segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ANO NACIONAL CATEQUÉTICO

Os catequistas precisam estar em sintonia com a Igreja, e buscar sempre se aprofundar nos ensimentos do Evangelho, para que assim quando for necessário falar sobre algum assunto que seja um pouco mais "delicado" tenhamos a sabedoria e a prudência de esclarecer da forma correta. Leia na íntegra este último texto sobre o Ano Nacional Catequético, proposto pela publicação do Semanário Lutúrgico-Catequético, O DOMINGO.

21. A Catequese e nosso silêncios

Existem assuntos que achamos melhor não abordar com crianças e jovens e até mesmo com adultos. Tais assuntos compõem o rol de nossos silêncios. Mas, dependendo do assunto, nosso silêncio pode se transformar em omissão. Nem as famílias, nem as escolas, nem os (as) catequistas costumam trabalhar com os jovens, por exemplo, temas ou situações como doença, morte, prazer, humor, felicidade, fracasso profissional e no amor, sensualidade, etc. – como se essas não fossem realidades significativas e relevantes na nossa vida que devem ser consideradas à luz da fé. À medida que nos omitimos, ou nos mostramos desavisados ou incompetentes para lidar com semelhantes pautas, abrimos espaço para religiões exploradoras da fragilidade das pessoas. Depois nos admiramos com o crescimento de certos grupos que, muitas vezes, ocupam o vazio provocado por nossa incompetência ou contratestemunho.

A vantagem de um ano catequético, como o último recentemente concluído, está exatamente no reforço que ele proporciona à evangelização por meio das muitas iniciativas que a Igreja no Brasil toma nesse tempo. Essa oportunidade certamente nos ajuda a ampliar nosso conhecimento sobre o evangelho e nosso comprometimento com o dinamismo da vida da Igreja, serva e imitadora de nosso Senhor.

Não sejamos preguiçosos, não percamos tempo. Mediante leituras, cursos, reflexão, aprofundemos o conteúdo do que prega a nossa Igreja: fortaleçamos nossa fé, nossa esperança e nossa caridade. Resistamos a qualquer tentativa e tentação de nos apartar do seio da igreja, discípula de nosso divino mestre, que nos coloca no verdadeiro caminho da paz” (cf. Lc 1,79)

Que tudo, porém seja feito realmente e de tal modo que nos tornemos mais discípullos de nosso redentor. É disso que a Igreja precisa, é disso que o nosso país precisa, a fim de mudar para melhor. Dependendo da generosidade da nossa adesão, esse ponto de partida que foi o último Ano Catequético pode ser a acolhida de uma graça que Deus nos comunica para renovado e transformador encontro (pessoal e comunitário) com a pessoa humano-divina de Jesus Cristo e com sua missão salvífíca.

Domingos Zamagna

Este texto foi publicado pelo Blog da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

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